A foto de Fábio Alves, com o Suzuki Vitara ao lado de uma grua da Liebherr, justamente ao amanhecer é bem ilustrativa de que quando se tem um propósito coerente, tudo se conjuga. A começar pelo Suzuki Vitara, um ícone do país do sol nascente (Japão), modelo lançado numa época em que se estava longe de falar em SUV’s ou Crossovers, sendo agora o segmento com maior crescimento de mercado.
Depois, pelo próprio Fábio Alves, responsável pelo CFOMP-Centro de Formação de Operadores de Máquinas Pesadas, que tem procurado “elevar” o profissionalismo no setor das máquinas, “erguendo” o pesado estigma que esta área tem, principalmente no âmbito da formação. Aqui simbolizado pela enorme grua móvel, que ergue cargas pesadas em todo o território nacional.

Na edição anterior da Automotive, o responsável pelo CFOMP foi convidado a testar um Suzuki S-Cross e a contar-nos as suas impressões ao volante, durante as suas atividades de inspeção de máquinas (integrado num dos três maiores fabricantes do mundo de equipamentos de construção), em paralelo com as formações do CFOMP. Nesta edição, repetimos a dose, mas agora com outros ingredientes: ao volante do icónico Suzuki Vitara.
“Foi novamente um prazer poder conduzir um carro a convite da Revista Automotive, principalmente de uma marca que aprendi a gostar. Visito muitas empresas no setor da construção civil, de norte a sul de Portugal e, posso dizer, que ainda é raro ver um modelo da Suzuki nessas empresas.
Vejo grande potencial da marca, até porque pelo que testei do S-Cross, é difícil encontrar um carro tão versátil neste segmento, com tanta tecnologia de origem, e com características muito adequadas para o setor da construção civil. Agora, com este teste que fiz ao modelo Vitara estou ainda mais convencido disso.

Agilidade
O Vitara é um carro que nos envolve pelo conforto e pela dirigibilidade, além de ter um visual mais executivo. O espaço interior é abundante e aqui o único reparo que faço é o porta-luvas, que podia ter mais capacidade de arrumo.
Apreciei a facilidade de gerir o ar condicionado, bem como a possibilidade de recolher os retrovisores através de um botão. Num espaço apertado onde precisamos de os recolher, este é um sistema muito prático. Prático também foi o aquecimento dos bancos. Tendo saído às 4h da manhã para ir dar formação no Algarve, conduzir um carro com bancos aquecidos fez toda a diferença no conforto da viagem pela madrugada.

Desta vez, a formação do CFOMP no Algarve, em Lagos. Essa formação vem no seguimento da nossa expansão geográfica, visto que (além da grande Lisboa) já realizamos formações em lugares tão a norte como Viana do Castelo. Nota também para a nossa expansão a nível de parcerias, agora com a Escola de Condução Radical no centro de Lisboa. Estamos a expandir a nossa equipa formativa, onde incorporámos mais dois profissionais, a Andressa e o Alex Sandro companheiro de estrada nestes testes do Suzuki, tendo inclusive feito algumas das belas fotos do modelo Vitara.
Estradista
Mas voltando a Lagos, essa formação registou um outro marco importante: tivemos a nossa primeira formanda, a Micaela (na foto de grupo). Nos próximos cursos já temos mais formandas inscritas, o que significa que as nossas ações atraem formandos diversificados e que confiam cada vez mais nos nossos cursos práticos, que são certificados pelo DGERT e inscritos no portal do Passaporte Qualifica.
Quanto ao Suzuki Vitara, realizei muitos percursos em autoestrada e este modelo mostrou ser um estradista em pleno. Quando fiz incursões na terra, o Vitara mostrou-se tão à vontade como o S-Cross. Notei que muitas das suas tecnologias, são similares ao S-Cross, sendo que o painel digital do Vitara é menor, mas mesmo assim as informações são bem transmitidas.
Gostei bastante do assistente de manutenção de faixa, que me pareceu ser mais interventivo do que no S-Cross, algo que considero muito prático em viagens longas como aquelas que normalmente faço. Se o teste que realizei ao S-Cross já tinha transmitido uma imagem de marca muito positiva da Suzuki, o ensaio ao modelo Vitara veio reforçar esta minha visão e acrescentar mais valor à marca, em todos os sentidos”, salientou Fábio Alves.
