Sem muitos rodeios diríamos que, este modelo que a Automotive teve a experiência de conduzir, tem uma palavra-chave que o define: harmonia. Quer nas proporções, quer no visual, quer mesmo ao nível do equipamento.
Este SUV, que não chega a ser um Crossover, transpira harmonia e equilíbrio desde o pormenor mais pequeno à estrutura maior do carro, mas comecemos pelo espaço interior. Tanto no lugar dos passageiros à frente, como dos passageiros que viajam atrás, o interior possui largura e amplitude suficiente para que todos se sintam livres de movimentos, e sem que para isso a marca tivesse de optar por uma maior dimensão exterior do modelo. O novo VW Tiguan consegue, na harmonia das suas dimensões, a simetria do espaço interior e exterior na sua mais perfeita ordem.
Motorização
O mesmo se aplica à prestação do motor, onde podemos continuar a falar em harmonia e equilíbrio, pois o carro é composto por um motor suficiente que lhe permite aventurar-se por uma viagem mais longa. Bastante ágil, quando é necessário que o seja, tanto em percursos estradistas como em citadinos, este carro é dotado de uma manobrabilidade extremamente fácil e leve.
A bagageira, por sua vez, não sendo a maior do mercado, tem um compromisso harmonioso com a capacidade, o que lhe permite arrecadar um volume de material a transportar interessante, tornando-se mesmo suficiente para longas viagens, inclusive, com todas as malas e material correspondente a uma família que viaja de férias.
Destaca-se o conforto da condução distribuída por 5 modos: Eco, Confort, Normal, Sport e Individual. Este último, em específico, permite configurar os parâmetros que se deseja possuir numa condução personalizada, por exemplo.
Funcionalidade digital
Encontrámos um painel de instrumentos completamente digital, podendo ser configurado com mais ou menos informações, deixando visível o que é apenas essencial para quem gosta de conduzir com pouco ‘ruído’ informativo. À semelhança do que temos vindo a sublinhar, os restantes comandos não fogem à regra da harmonia espelhada entre formatos de botões que parecem analógicos, sendo digitais. Exemplo disso é o comando do ar condicionado que, não sendo completamente analógico, também não é completamente digital.
A Volkswagen conseguiu, neste modelo, uma tipologia de comando cuja linha entre o analógico e o digital é deveras ténue e de difícil definição. Talvez possamos dizer que estamos perante uma funcionalidade digital com aspeto analógico, sem cair em erro. Algo oposto a outros modelos da marca, onde tudo é francamente digital na sua configuração.
A caixa de velocidades é também bastante equilibrada com os seus consumos, sendo um carro que consome 6,7L/100km, em velocidade moderada. O que não deixa de ser um equilíbrio bastante interessante dado a resistência que o veículo faz ao ar, já que não podemos esquecer que é um carro alto.
Imagem frotista
Das várias tecnologias da assistência à condução existe uma que é digna de nota: o cruise control preditivo que, simulando um pouco o que já se faz nos camiões, possui uma característica curiosa que queremos partilhar consigo. Ligando-o, o carro irá reconhecer imediatamente a cartomancia da estrada a percorrer e adaptará a velocidade à estrada programada, podendo ainda avisar de curvas mais perigosas ou que exijam mais controlo de velocidade.
A estética é, portanto, agradável à vista, sem linhas profundamente arredondadas e/ou angulares, cujo design não quebrou totalmente com o aspeto tradicional da Volkswagen, que também tem evoluído com os tempos. Este modelo incorpora características muito à imagem de um carro frotista e cujo visual executivo lhe dá aquele toque especial que o faz adaptar-se na perfeição às empresas, sendo um bom veículo nas mãos de um diretor geral ou ágil nas mãos de uma direção intermédia.
É uma escolha que agradará a todos os seus condutores e os seduzirá pela leveza de ser um carro que prima pela harmonia, em todos os sentidos.