Carlos Jorge, diretor da Filourém, transmitiu uma visão muito objetiva quanto aos novos desafios do setor de pós-venda em Portugal. Utilizando o exemplo da sua empresa, com sede em Ourém, este empresário salientou que “para prestarmos um serviço verdadeiramente diferenciador, temos que primeiramente saber onde estamos posicionados.
A grande maioria das empresas de distribuição de peças em Portugal encontra-se localizadas na faixa litoral de norte a sul, onde concorrem entre si numa escala complexa e intensa. Assim, empresas como a Filourém, posicionadas fora deste eixo, têm a oportunidade de alcançar outros mercados mais ao centro e no interior norte, através de uma boa resposta em termos de stocks e uma logística bem estruturada.
Em mais de 20 anos de atividades, a nossa empresa soube crescer de forma sustentada, com uma administração familiar, sempre valorizando os seus funcionários, pois entendemos que as relações humanas entre as equipas, os nossos clientes, fornecedores e parceiros, continuam a ser o fator diferenciador no setor de pós-venda”, destacou.
Questões como qualidade/preço; envelhecimento do parque automóvel/diminuição do poder de compra; grupos de compras internacionais; veículos a combustão/veículos elétricos; digitalização; sustentabilidade e a capacidade de adaptação do setor de pós-venda, também foram enfatizados na sua apresentação.