A história da eletrificação dos veículos da marca Toyota teve início há 25 anos com o seu modelo Prius que, apesar de algum ceticismo dos consumidores face ao seu desempenho, acabaria por conquistar um expressivo volume de vendas em diversos continentes.
Volvido um quarto de século, a Toyota Caetano apresentou em Lisboa a sua gama de veículos comerciais totalmente elétricos, representados por 2 modelos, o ProAce Elétrico e o ProAce City Elétrico, com 8 versões possíveis incluindo Van, Verso, L1 e L2, com 4 variantes possíveis de 3 até 9 lugares, unidades equipadas com motorizações 100% elétrica onde a marca pretende ir mais além do que o mero conceito de zero emissões.
O ponto de partida do modelo é positivo, já que a Toyota se posiciona entre as marcas com melhor share de vendas no segmento dos veículos comerciais ligeiros em Portugal, estando igualmente em crescimento nos países mais a sul da Europa.

Parceria Stellantis
Contudo, não está sozinha no negócio dos veículos comerciais ligeiros 100% elétricos, até porque, a base de construção do Toyota ProAce é praticamente a mesma utilizada na produção dos modelos comerciais ligeiros do Grupo Stellantis, como são exemplos os modelos elétricos das marcas Peugeot, Citroen, Opel e Fiat.
Aliás, o ProAce City Elétrico é fruto da parceria entre o grupo Toyota e o grupo Stellantis, sendo a fábrica de Sevel, localizada na cidade de Atessa, em Itália, a maior unidade produtiva de veículos comerciais ligeiros da Europa, tendo recentemente alcançado a marca de 7 milhões de unidades entregues ao mercado.

Com estas duas novas versões 100% elétricas do ProAce, a Toyota Caetano objetiva consolidar a sua quota de vendas no segmento dos veículos comerciais ligeiros em Portugal e, ao mesmo tempo, disponibilizar veículos zero emissões para as frotas em geral, sobretudo aquelas que circulam nos grandes centros urbanos, ou que estão a servir o crescente negócio de distribuição de encomendas através do e-commerce.
Não será tarefa fácil a Toyota conquistar um maior volume de vendas destes modelos 100% elétricos em Portugal, quer pela questão do preço base destas versões (um problema transversal em todas as marcas), quer pelo facto das frotas nacionais ainda terem um grande apego às motorizações a diesel, como provam o expressivo número de matrículas destes veículos novos, vendidos nos primeiros 9 meses deste ano.
