O Salão Automóvel de Bruxelas, realizado de 10 a 19 de janeiro, superou as expectativas de afluência, reacendendo a esperança no mercado automóvel europeu. Apesar dos desafios da indústria, a forte presença de público demonstra uma intencionalidade de compra latente.
Diferente de edições anteriores, este ano os motores a combustão tiveram grande destaque, com forte presença das marcas chinesas, embora os veículos elétricos continuem em expansão.

Entre as novidades, destaca-se o Suzuki e Vitara, primeiro modelo 100% elétrico da marca na Europa, com sistema 4WD “ALLGRIP-e” e duas opções de bateria. A Toyota apresentou o Urban Cruiser, um elétrico desenvolvido em parceria com a Suzuki, focado no segmento frotista. A BMW revelou o renovado X1, agora com mais equipamento de série, enquanto a Lexus manteve o LBX, modelo que impulsionou um aumento de 47,3% nas vendas em Portugal.

A Citroën revelou o ë-C3, um compacto elétrico acessível com autonomia de 326 km, e a DS Automobiles apresentou o DS N°8, topo de gama com três motorizações elétricas de até 350 cv. A Honda destacou os novos Civic e HR-V, e a Lancia regressou com o Ypsilon, disponível em versões híbrida e elétrica. A Opel trouxe o Grandland, o primeiro SUV 100% elétrico na plataforma STLA Medium.

No segmento de comerciais, o Isuzu D-Max manteve a robustez, enquanto o Jeep Avenger 4xe apresentou soluções plug-in híbridas. A Toyota expandiu a gama Proace com a parceria da Würth para transformações personalizadas. A Maxus revelou os eDeliver 5 e 7, furgões elétricos para uso urbano e logístico.

A presença de empresas de transformação como Sortimo e Cargo Lifting reflete a crescente procura por soluções personalizadas para as frotas empresariais. O salão confirmou que, apesar dos desafios, o mercado europeu está em recuperação e evolução constante.
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